quinta-feira, 18 de março de 2010

VOLTEI A CANTAR PORQUE SENTI SAUDADE!

[GRAVANDO]
O título que remete a uma das canções do grande mestre Chico Buarque não é mera coincidência! Ele resume a falta que senti de estar aqui traduzindo as minhas emoções e impressões em palavras. Andei meio sumido, confesso, mas a data do último post diz muito sobre um tal conturbado segundo semestre de 2009 que vivi. Entre gastrites, crises emocionais e um (naquele momento) lastimável fim de casamento, não sobrou espaço para a poesia. Tudo era cinza, tudo era névoa, tudo era dor. Meu retorno pra cá, não podia ser só entre teclas e dedos... não sei fazer nada pela metade, não consigo, essa é minha alma, que bom! Talvez por isso tenha sido tão difícil entender um fim, um vazio que - na verdade - sempre existiu e sempre existirá porque ele simplesmente não pode ser preenchido por nada e nem por ninguém. Essa é uma das dores e delícias da vida que podem e são, como diria o poeta, cantadas em sustenidos e bemois.
Enfim, tarde demais! O fato é que eu voltei a cantar porque senti saudade, mas não aquela saudade melancólica do que já passou. A saudade era de me ver de novo por aqui, por ali, por acolá, fazendo hora, fazendo fila, mambembe, cigano...
[CORTA]

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